LOCAL: CAPELA BEATO JOÃO PAULO II
TEMA: FRANCISCANISMO
"Francisco, o mundo tem saudades de ti" (Beato João Paulo II)
A
ORDEM FRANCISCANA
A Ordem São Francisco teve início em
1209 quando, convertido, estabeleceu para si próprio vida de intensa vivência
do Evangelho, em austera mortificação, penitência e pobreza. A ele, juntaram-se 12 companheiros,
com quem estabeleceu as regras iniciais.
Nesta mesma época, animada e decidida a seguir seu exemplo, Santa Clara
de Assis foi por São Francisco orientada a ingressar no mosteiro beneditino de
Assis e, posteriormente foi convidada a fundar uma congregação feminina, destinada a irmãs religiosas de vida
monástica contemplativa.
Em curtíssimo espaço de tempo, o
clima pela devoção e piedade contagiou todos os segmentos da sociedade. Os
leigos e mesmo pessoas casadas, movidos pelo espírito franciscano, ardentemente
desejavam abandonar-se a Deus, de forma que São Francisco acabou fundando
também a Ordem Franciscana Secular,
destinada aos casados, leigos ou pessoas
solteiras.
O Papa Inocênio III, já em 1209,
havia aprovado a Ordem verbalmente, mas foi em 1221 que a regra franciscana
recebeu aprovação canônica, firmada pelo Papa Honório III, cuja regra permanece
em vigor até os dias atuais. No decorrer
do tempo, a estrutura da congregação dividiu-se em diversas ramificações,
canonicamente estudadas e aprovadas, de forma que a Ordem Franciscana, hoje, se
subdivide em três.
PRIMEIRA
ORDEM FRANCISCANA
1.
Ordem dos Frades Menores, ou observantes (O.F.M.)
A Ordem dos Frades Menores foi
fundada por São Francisco de Assis, no ano de 1209, quando recebeu aprovação
verbal do Papa Inocênio III, e cujas regras foram canonicamente aprovadas pelo
Papa Honório III, em 1221.
Permanecem até hoje inalteradas a observância das normas, que remontam
as constituições primitivas; inclusive, documentos contendo a regra original com aprovação da Santa Sé,
encontram-se cuidadosamente guardadas no Sacro Colégio de Assis, e cuja cópia encontra-se no Vaticano.
2.
Ordem dos Frades Menores Conventuais (O.F.M.conv)
A Ordem dos Frades Menores
Conventuais foi estabelecida em meados do século XIV, precisamente no ano de
1517, como resultado de uma inevitável divisão, causada pela divergência de
convicções entre os confrades na Congregação original, fundada por São Francisco (Ordem dos Frades
Menores, ou observantes). Alguns anos
depois, um outro grupo de frades separou-se da Ordem dos Frades Menores
Conventuais. Tinham por ideal viver estritamente a regra de São Francisco de
Assis, dentro do espírito de rigoroso cumprimento da regra original. Estava
nascendo a Ordem dos Frades Menores Capuchinhos (1525). Somente no ano de 1619
é que a Santa sé autorizou o grupo a ter governo próprio.
Apesar das divisões ocorridas
naquele período, os franciscanos, pouco depois, longe de estarem divididos ou
rivalizados, juntos cresceram com
autonomia própria que, com o pai e fundador comum, juntos formam a grande família
franciscana, hoje presente no mundo em
inúmeras congregações femininas e masculinas, espelhadas no ideal consolidado
por São Francisco de Assis.
3.
Ordem dos Frades Menores Capuchinhos (O.F.M.cap)
A Ordem dos Frades Menores
Capuchinhos, foi idealizada pelo padre
Matteo de Bascio, que julgou que o hábito e a regra habitual dos franciscanos,
não condizia com o que havia sido idealizado por São Francisco de Assis. Após formulado o pedido (1525), o Papa
Clemente VII (Giulio de Medici) autorizou-os a
usar um capucho longo e pontudo
e com estilo condizente às convicções
primitivas. No ano de 1528, o próprio Papa Clemente, desligou-os da
hierarquia que os vinculava, em subordinação,
aos franciscanos conventuais, mas a
autonomia eclesiástica com governo próprio só foi estabelecida no ano de
1619, pontificado de Paulo V (Camilo Borghese).
SEGUNDA
ORDEM FRANCISCANA
1.
Ordem das Irmãs Clarissas
A Congregação das Irmãs Clarissas
pertencem à chamada Segunda Ordem de São
Francisco de Assis. A Ordem São
Francisco teve início em 1209 quando, convertido, estabeleceu para si próprio vida de intensa
vivência do evangelho, em austera
mortificação, penitência e pobreza. A
ele, juntaram-se 12 companheiros, com quem estabeleceu as regras iniciais. Nesta mesma época, animada pelo mesmo
espírito , Santa Clara de Assis
ingressou, por intermédio de São Francisco, no convento Beneditino de Assis.
Posteriormente, foi convidada a fundar uma congregação feminina, cujas monjas
passaram a ser conhecidas por Irmãs
Clarissas. A congregação nunca sofreu
mudanças e suas regras refletem o espírito franciscano de vida enclausurada
e contemplativa. Foi o próprio São
Francisco, auxiliado por Santa Clara, quem
estabeleceu as regras monásticas
para a nova Ordem, onde Santa Clara iria assumiu como Superiora e Fundadora.
2.
Ordem das Irmãs Concepcionistas
A Congregação das Irmãs Clarissas
Concepcionistas foi fundada por Santa Beatriz da Silva. Fazia parte da alta corte de Portugal e,
quando jovem, sua extrema formosura despertou a cobiça e gerou rivalidades
entre os cortesãos. Provocou a ira da
própria rainha que, enciumada, atentou contra a vida dela, trancando-a num
cofre fechado, onde dias depois, foi encontrada ilesa. Era devotíssima de Maria Santíssima e dotada
de todas as virtudes cristãs desde a tenra idade. Incomodada pelos tristes
acontecimentos, refugiou-se para um mosteiro de monjas beneditinas, onde
permaneceu como hóspede por 30 anos, mas nunca ingressou na congregação, apesar
de adotar o mesmo modo de vida das contemplativas.
Isabel, a Católica, ao assumir o
trono real, cedeu propriedades à Santa
Beatriz,. tendo fundado, com mais doze companheiras, um mosteiro contemplativo em Santa Fé , escrevendo as
regras da então Ordem Contemplativa de Concepção Franciscana, daí o nome de
"Concepcionistas". O Papa
Inocênio VII aprovou canonicamente as regras no ano de 1489. Dois anos depois
foi a bula papal foi levada solenemente da catedral de Toledo até o mosteiro de
Santa Fé. Dias depois, Santa Beatriz caiu
gravemente enferma e faleceu naquele mesmo ano, no dia 17 de agosto.
3.
Ordem das Irmãs Capuchinhas
A Congregação das Irmãs Clarissas
Capuchinhas foi fundada em Nápoles, no século XVI.
(Todas
contemplativas enclausuradas, seguidoras de Santa Clara/ São Francisco de
Assis)
TERCEIRA
ORDEM FRANCISCANA
1.
Terceira Ordem Regular (T.O.R.)
A Terceira Ordem Regular (TOR), foi
estabelecida em 1250 e é composta exclusivamente por religiosos e sacerdotes,
que seguem as regras de suas constituições franciscanas.
2.
Terceira Ordem Secular, ou Ordem Franciscana Secular (O.F.S)
À Ordem Terceira Secular, ou Ordem
Franciscana Secular (OFS), fundada em
1221 por São Francisco, agregaram-se também sacerdotes e religiosos, além dos
leigos, casados e solteiros, acima mencionados.
Além de muitas outras famílias franciscanas, pertencem à Ordem Terceira
Secular (para leigos e casados) a Fraternidade Sacerdotal Franciscana Secular
(FSFS), Pequena Família Franciscana (PFF) e JUFRA (Juventude Franciscana).
REPERCUSSÕES
DO FRANCISCANISMO
A Igreja Católica já elegeu 12 papas
franciscanos.
Entre os anglicanos existem a Comunidade de São Francisco (para mulheres, fundada em 1905), a Sociedade de São Francisco -
SSF (para homens, fundada em 1919 nos EUA e em 1934 na Inglaterra) e a Comunidade de Santa Clara (para mulheres, monástica) e também
a Ordem Terceira Franciscana para leigos.
No Brasil existe os Irmãos Franciscanos de Canaã, ligada à Irmandade
Evangélica de Maria, em Curitiba, e Franciscanos Anglicanos, membros da Igreja
Episcopal Anglicana do Brasil - IEAB.
SÃO
FRANCISCO, UM GIGANTE DA SANTIDADE
A humildade de Francisco não era
menor que seu espírito de penitência. Não tolerava palavra em seu louvor. “Não elogieis a ninguém, enquanto não se lhe
souber o seu fim. Ninguém é nada mais e nada menos do que é aos olhos de Deus”.
Perguntado por um dos companheiros
sobre o conceito que de si próprio fazia, respondeu: “Julgo não haver no mundo
pecador mais indigno que eu”; e
continuou: “Se Deus, em sua misericórdia
tivesse dado ao homem mais perverso as
graças que se dignou proporcionar
a mim, não duvideis que este homem seria muito mais grato e piedoso do que eu”.
Foi ainda por humildade que se deteve na ordenação sacerdotal, porque se
julgava indigno de ser sacerdote.
Tratava os sacerdotes com todo o respeito e dizia: “Se ao mesmo tempo me
encontrasse com um Anjo e um sacerdote, eu beijaria em primeiro lugar a mão
deste e depois cumprimentaria o Anjo.
Devo mais respeito àquele que segura nas mãos o Corpo Santíssimo de
Jesus Cristo."
Que dizer da pobreza que o santo
homem observava e dos seus exigia que observassem? Do seu amor a Deus e ao
próximo? Da sua devoção à Sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo, à Santíssima
Virgem e a outros Santos, e das demais virtudes, cujos exemplos são tão
numerosos, que se encheriam livros narrando-os?
Depois da conversão, Francisco
renunciou a toda sorte de propriedade.
Sentia prazer em não possuir coisa alguma e sofrer o sacrifício da
pobreza.
“A pobreza – dizia – é o caminho da
salvação, o fundamento da humildade, a raiz da perfeição. Produz frutos
escondidos, mas que se multiplicam de mil maneiras”. A pobreza era sua senhora,
rainha, mãe e esposa. A Deus pedia instantemente que fosse sua herança e
privilégio.
Na oração, nos transportes do amor,
não achava outra expressão, a não ser esta:
“Meu Deus e meu tudo!”
Conversando sobre Deus, refletia-se-lhe no semblante a mais pura
alegria. O amor ao próximo impelia-o a servir aos doentes, a socorrer os
necessitados, a consolar os aflitos. O desejo de converter os infiéis, de
derramar o sangue por amor de Deus, levou-o a empreender penosa viagem até à
Síria e apresentar-se ao Sultão de Icônia, como pregador de penitência.
A devoção a Francisco à Sagrada
Paixão e morte de Nosso Senhor foi tão extraordinária, que Deus quis
recompensá-lo com um milagre inaudito.
Dois anos antes da morte, Francisco praticou, segundo o costume, o jejum
quaresmal em preparação à festa de S. Miguel, e para este fim se retirara ao
Monte Alverne. No dia da exaltação da Santa Cruz, arrebatado em êxtase, viu que do céu descia um luminoso
Serafim. O Anjo tinha seis asas e
Francisco reconheceu nele a figura de Nosso Senhor crucificado, com as cinco chagas.
Ao mesmo tempo, o Santo homem
sentiu no lado, nas mãos e nos pés chagas iguais, que destilavam umas gotas de sangue. Estes sinais ficaram até a
morte. Embora Francisco procurasse escondê-las cuidadosamente, não o conseguiu. Foram-lhe vistas no corpo, vivo e morto.
Estas chagas causaram-lhe grandes dores, mas Francisco julgou-se venturoso em
poder sofrer com o Salvador.
Dois anos depois desta visão,
Francisco caiu gravemente doente. Sentindo a morte aproximar-se, fez se
transportar para a igreja de Porciúncula onde, deitado sobre o chão, recebeu
com muita devoção os santos Sacramentos, entregando logo depois a alma a Deus.
Antes de expirar, recomendou aos
irmãos da Ordem a fiel observância da regra e dando-lhes a bênção, disse:
“Ficai firmes no temor de Deus e nele
perseverai! Bem-aventurados aqueles que perseveram na obra começada. Vou para
Deus e recomendo-vos à sua
benevolência”.
Tendo assim falado, quis que lhe
lessem os capítulos da Sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo, do Evangelho de
São João. Terminada esta leitura, começou ele mesmo a recitação do Salmo 141,
até as palavras: “Tirai a nossa alma do cárcere, para que eu louve o Vosso
nome. Os justos, estão à minha espera, para que me deis a recompensa!”
Foram-lhe estas as últimas expressões.
São Francisco morreu no ano de 1226,
na idade de 45 anos. Muito antes tivera a revelação do perdão completo dos seus
pecados. Em outra ocasião, lhe foi assegurada sua eterna salvação. Embora estas
revelações lhe servissem de grande consolo, nem por isto quis atenuar o rigor
da penitência e deixar de chorar os pecados.
“Suposto que tivesse cometido o mais leve pecado e isto só uma vez, motivo teria de sobra de
chorá-lo toda a minha vida”.
Muitos e grandes milagres fez São
Francisco antes e depois da morte. O Papa Gregório IX canonizou-o, em 16 de
julho de 1228.
O corpo de São Francisco repousa
debaixo do altar-mor da catedral de Assis. Por uma permissão especial de Deus,
aconteceu que, durante seis séculos ficasse ignorado o jazigo das santas
relíquias. Em 1818 foram encontradas e autenticamente reconhecidas.
OS
VALORES DA ESPIRITUALIDADE FRANCISCANA
1.
Espiritualidade evangélica
'A vida e a regra' franciscana é o
próprio evangelho; vida de conversão para o evangelho.
2.
Vida em fraternidade
'Deus me deu irmãos' - a
fraternidade, entre irmãos e irmãs, que Deus nos deu, com todas as pessoas e
com todas as criaturas.
3.
Espiritualidade trinitária
Deus é o Sumo Bem; o Filho nosso
irmão; o Espírito do Senhor e o seu santo modo de operar. Maria, o modelo:
filha, mãe e esposa.
4.
Sem nada de próprio
Seguir o Cristo pobre é a condição
do nosso caminho. Livre para amar e servir, retirando tudo o que se interpõe
entre as pessoas. O modelo é a encarnação do Verbo.
'Servo de toda humana criatura'; o
serviço do lava-pés; a 'autoridade' evangélica.
A 'graça' de trabalhar; trabalhar
com as 'próprias mãos' constrói a fraternidade; trabalhar como menores;
trabalhar com 'devoção' afugenta o ócio, inimigo da alma.
O espírito de oração e devoção que
abrange toda a vida e a vida toda; rezar sempre e rezar a vida; rezar no mundo
e no conflito. O eremitério e a solidão.
Evangelizar e deixar-se evangelizar;
o 'evangelho vivo' do seguimento é dom da vocação que se prolonga em missão; a
fraternidade é o 'coração' da evangelização.
9.
Espiritualidade eclesial e católica
A fraternidade vivida no seio da
Igreja é célula eclesial, integrada nos serviços e nos ministérios da Igreja.
Católico: experimentar Deus e a sua graça em todo tempo e lugar.
Acolher, integrar e transformar o
'negativo' da vida. A cruz, fonte da verdadeira alegria.
SANTA
CLARA, FIEL À POBREZA
Em 1215, quando Francisco obrigou Clara
a aceitar a Regra beneditina, para cumprir a determinação do IV Concílio de
Latrão. Esta Regra previa a posse de bens para o mosteiro.
Para Clara, não se tratava de um
detalhe. Aceitar propriedades significava desfigurar todo o projeto. Por isso,
buscou uma saída de forma criativa e inusitada. Foi ao papa e lhe pediu uma
bula que garantisse ao mosteiro de São Damião o direito de não possuir bens.
Inocêncio III achou estranho o pedido daquela jovem de 22 anos. Mas lhe
concedeu o documento, que foi chamado de “Privilégio da Pobreza”.
EPISÓDIOS
IMPORTANTES DA VIDA DE SÃO FRANCISCO
1181-1182 Nasce Francisco. Em Assis, filho do
comerciante burguês Pedro Bernardone e Dona Picá.
1205 Querendo tornar-se cavaleiro,
junta-se ao exército papal e vai para a guerra na Apúlia (Puglia). Em Spoleto,
tem uma visão em sonho e volta para Assis: “Quem te pode ser mais útil: o
senhor ou o servo? Então, por que preferes o servo ao senhor?”
1205 Francisco está num período de muita
reflexão e oração. Certa ocasião, vê um leproso que vem em sua direção.
Vencendo o horror que tinha por esta doença e pelos seus doentes, vai ao seu
encontro e trata-o com carinho. Este evento é registrado pelo próprio Francisco
como importantíssimo para a sua conversão.
1205 Rezando na igreja de São Damião,
ouve um pedido: “Francisco, vai, reconstrói minha casa que está em ruínas”.
Levando a mensagem ao pé da letra, restaura as igrejinhas abandonadas de São
Damião, São Pedro e Porciúncula.
1206 Processado pelo pai, Francisco, na
praça da cidade e em frente ao bispo devolve-lhe tudo o que tinha e que havia
recebido do pai; ficando nu perante todos. “De agora em diante poderei dizer
livremente: Pai Nosso que estais nos Céus, não pai Pedro Bernadone.”
1208 Depois de ouvir a explicação do
Evangelho do envio apostólico (Mt 10, 1. 5-13), Francisco afirma: “É isto que
eu quero!” Deixa as vestes de eremita, passa a usar um hábito rude e torna-se
um pregador itinerante. Após algum tempo, recebe os primeiros companheiros.
1209 Francisco escreve uma pequena
regra. Vai a Roma com onze companheiros, é recebido pelo Papa Inocêncio III que
aprova oralmente a regra.
1211-1212 A comunidade vai crescendo e consolidando-se,
instala-se na Porciúncula. Na noite do Domingo de Ramos, Clara foge de casa
para seguir a vida de Francisco. Mesmo com a oposição da família, Inês (irmã de
Clara) também se junta ao grupo e assim inicia-se a 2ª Ordem.
1219 Os franciscanos empreendem grandes
missões no exterior (Alemanha, França, Hungria, Espanha, Marrocos). Francisco
vai ao Egito e encontra-se com o Sultão Malek-el-Kamel.
1223 O Papa Honório III emite bula
aprovando a regra franciscana que estava sendo aperfeiçoada desde 1209 durante
capítulos realizados anualmente. Esta regra conhecida como Regra bulada está em
vigor até hoje. Também se conhece um texto anterior denominado de Regra
não-bulada.
1223 Celebra o Natal com o povo em
Greccio diante de um presépio. Por causa desta celebração muitos consideram
Francisco de Assis o inventor do presépio.
1224 Francisco e Frei Leão vão ao Monte
Alverne para a Quaresma de São Miguel. Na festa da Exaltação da Santa Cruz, 14
de setembro, Francisco vê o serafim alado e crucificado, durante esta visão
recebe os estigmas de Jesus Crucificado.
1225 Com uma doença nos olhos, fica
junto ao mosteiro de Clara em São Damião. Compõe boa parte do Cântico do Irmão
Sol ou Cântico das Criaturas .
1225-1226
Por obediência
submete-se a dolorosos tratamentos em Assis, Rieti, Fonte Colombo, Sena e
outros locais. Dentre estes tratamentos a cauterização pelo fogo. Sentindo a
aproximação da irmã morte, pede para ser levado à Porciúncula, da planície
abençoa Assis.
1226 Na Porciúncula dita seu Testamento.
3 de outubro: Percebendo cada vez mais a aproximação da irmã morte, pede para
ser colocado nu na terra nua, acaba aceitando usar o hábito do guardião. Pede
que leiam o Evangelho da Última Ceia, abençoa os irmãos presentes e futuros,
morre cantando.
1228 Gregório IX canoniza-o.
REC – REFLEXÕES E ESTUDOS CATÓLICOS – 13/06/2012
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