BENTO XVI: “UM CASO DE AMOR COM A VERDADE”.
No dia 19 de abril de 2005, eu estava no Mosteiro de São Bento no Rio de
Janeiro – RJ, onde participava da reciclagem anual junto ao Tribunal
Eclesiástico. Estávamos descansando após o almoço quando os sinos começaram a tocar incessantemente. Inicialmente pensei: “não
é horário de missa”. Permaneci deitado. Mas os sinos não paravam. Foi quando me
atentei quanto ao momento em que vivíamos e constatei: “Habemus Papam”.
Vesti-me rapidamente e fui para a sala de TV onde muitos já estavam. Sem
conhecer plenamente, rezava e torcia para que Ratzinger fosse o eleito. Não
porque conhecia seu perfil, mas porque na minha santa ignorância, era o braço
direito de João Paulo II e, tinha disputando com ele, um cardial italiano que
tinha tendências favoráveis ao aborto, etc... Fiquei muito feliz assim como os
monges daquele local. Mas pude perceber que tal felicidade não foi
compartilhada por muitos que estavam participando comigo da reciclagem. Pude
inclusive ouvir de alguns que era um absurdo tal resultado. Voltamos para o
auditório e o ti-ti-ti continuava. Mas em meio a tudo, percebi também o
silêncio de nosso Vigário Judicial (Tribunal). Padre Enrique Pérez Pujol fez
uma leitura do que acabara de acontecer. Disse ele: Temos que buscar entender o
que o Espírito Santo deseja. João Paulo II teve um papel importante em buscar
aproximação com outras religiões. Estreitar relacionamentos. Enfim. Organizar a
Igreja externamente. Agora precisamos organizar a Igreja internamente e, não há
outra pessoa capaz disso que não seja Joseph Ratziner. Tal colocação encheu-me
paz naquele momento, pois vinha de alguém que de início, a mim parecia também
não ter gostado, mas que se deixou levar pelo Espírito Santo.
Hoje estamos vivenciando algo novo com a renúncia de nosso amado Papa. Um papa que buscou organizar nossa igreja internamente, mas que se viu traído, isolado e por que não dizer, boicotado. Diante de um dossiê e, sem forças físicas para combater e proteger nossa Igreja, humildemente mostra ao mundo que a instituição está acima de tudo. Mesmo sabendo que muitos o irão crucificar, toma posse das consequências e assim como Jesus Cristo, entrega-se pela Igreja. Essa mesma Igreja que terá de dar retorno diante de tudo de negativo que ocorreu. Não resposta ao mundo, mas sim a nós, católicos convictos. Papa Bento XVI, ao pedir a confecção do dossiê e, decidir pela renúncia, nos reporta a passagem de Mt. 21, 12-13, que assim diz: Jesus entrou no templo e expulsou dali todos aqueles que se entregavam ao comércio. Derrubou as mesas dos cambistas e os bancos dos negociantes de pombas. E disse-lhes: “está escrito: Minha casa é uma casa de oração, mas vós fizestes dela um covil de ladrões”. Eu creio plenamente que é isso que está acontecendo. O Papa Bento XVI está internamente, procedendo para que o templo seja unicamente para casa de oração. Procede para que não haja mais os escândalos bancários, os interesses individuais de cardeais que se afastaram de seu compromisso divino. Assim como para que sejam punidos todos que se afastaram de seus votos: castidade, humildade, obediência. O futuro nos mostrará que o Papa bento XVI nunca abandonou a cruz. Mas sim, tomou-a de forma atual. Poderá, para muitos, carregar uma cruz de renúncia e covardia. Mas com toda certeza, terá seu nome escrito nos céus, pois o início de seu martírio, além de prova de grande amor, é também o início da restauração da Santa Igreja de Jesus Cristo. BENTO XVI: UM CASO DE AMOR COM A IGREJA. UM CASO DE AMOR COM A VERDADE.
http://www.youtube.com/watch?v=NpJla4mENEk
ASSISTA o endereço acima. Acredito que gostarão. ARRANJO: PAULO BLANC.
www.sergio-oliveira.com
Hoje estamos vivenciando algo novo com a renúncia de nosso amado Papa. Um papa que buscou organizar nossa igreja internamente, mas que se viu traído, isolado e por que não dizer, boicotado. Diante de um dossiê e, sem forças físicas para combater e proteger nossa Igreja, humildemente mostra ao mundo que a instituição está acima de tudo. Mesmo sabendo que muitos o irão crucificar, toma posse das consequências e assim como Jesus Cristo, entrega-se pela Igreja. Essa mesma Igreja que terá de dar retorno diante de tudo de negativo que ocorreu. Não resposta ao mundo, mas sim a nós, católicos convictos. Papa Bento XVI, ao pedir a confecção do dossiê e, decidir pela renúncia, nos reporta a passagem de Mt. 21, 12-13, que assim diz: Jesus entrou no templo e expulsou dali todos aqueles que se entregavam ao comércio. Derrubou as mesas dos cambistas e os bancos dos negociantes de pombas. E disse-lhes: “está escrito: Minha casa é uma casa de oração, mas vós fizestes dela um covil de ladrões”. Eu creio plenamente que é isso que está acontecendo. O Papa Bento XVI está internamente, procedendo para que o templo seja unicamente para casa de oração. Procede para que não haja mais os escândalos bancários, os interesses individuais de cardeais que se afastaram de seu compromisso divino. Assim como para que sejam punidos todos que se afastaram de seus votos: castidade, humildade, obediência. O futuro nos mostrará que o Papa bento XVI nunca abandonou a cruz. Mas sim, tomou-a de forma atual. Poderá, para muitos, carregar uma cruz de renúncia e covardia. Mas com toda certeza, terá seu nome escrito nos céus, pois o início de seu martírio, além de prova de grande amor, é também o início da restauração da Santa Igreja de Jesus Cristo. BENTO XVI: UM CASO DE AMOR COM A IGREJA. UM CASO DE AMOR COM A VERDADE.
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